Maria Elizabeth de Oliveira nasceu em Passo Fundo-RS, de uma família muito católica. Desde pequena se distinguiu por suas qualidades. Era boa, corajosa, bonita, meiga, e nutria uma predileção especial pelas rosas. Sempre as usava no decote ou no cabelo. Mas, o que mais chamava a atenção em Beth, como a chamavam, era seu desejo de morrer para estar com Deus no Paraíso. Muitas vezes ele dizia aos pais, esse mundo e tão feio, tão cheio de maldade, como eu gostaria de morrer e ir para o Céu!
Um dia, Beth e uma colega de escola de nome Marilde passaram em frente a uma funerária. Beth apontou para um lindo caixão dourado que estava na vitrine e disse, olha, eu vou morrer atropelada e vou ser enterrada naquele caixão ali. Tu vais me ver nesse caixão! "Credo, Beth, nem diga uma coisa dessas.", falou horrorizada a amiga. Ela estava prestes a completar 15 anos, e seus planejavam fazer uma grande festa, mas Beth dizia que a unica coisa que desejava era fazer uma viagem.
No dia 28 de novembro de 1965, um lindo domingo, Beth estava na frente de sua casa conversando com algumas amigas, quando uma Kombi desgovernada, dirigida por um motorista bêbado, subiu a calçada e a colheu em cheio, deixando-a prostrada no chão. Levada as pressas ao hospital, faleceu. Horas depois, quando seu pai inconsolável foi a funerária escolher um caixão para enterrar a filha, escolheu justamente o lindo caixão dourado.
Marilde, sua colega, ao chegar no velório e ver o corpo de Beth deitado justamente naquele caixão, como havia predito, deu um grito e caiu desmaiada.
Logo apos seu trágico falecimento, Maria Elizabeth começou a ser invocada como intercessora diante de Deus. Seu túmulo e alvo de romarias e vive coberto de rosas, suas flores preferidas. A ela são atribuídas todo tipo de graças. Dizem que, quando uma pessoa reza para a alma de Maria Elizabeth e sente um perfume de rosas, e um sinal de que seu pedido vai ser atendido.
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O escritor Fidélis Dalcin Barbosa, com o livro inicialmente intitulado "A Coloninha", foi um dos grandes divulgadores da devoção à primeira santa canonizada do Brasil: Santa Madre Paulina. Antes de falecer o "tio" Fidélis recomendou: "Cuide de meus livros, especialmente de Uma Estrela no Céu. pois tenho fé de que um dia assim como a Madre Paulina. também ela será elevada às honras dos altares".
Muitas pessoas, motivadas pelo conhecimento da vida de Maria Elizabeth, abandonaram seus vícios, seus ódios, passaram de uma vida medíocre e afastada da Igreja e voltaram a participar da vida de suas comunidades. Com relação à Maria Elizabeth, existem diversas pessoas interessadas em dar início aos trâmites necessários para uma possível beatificação, a começar pelo Pe. José Schnorr, o Dr. Antônio Carlos Madalozzo e outros. Respondendo aos que desejam saber que são as etapas de um "processo de beatificação" incluímos no final deste livro um página sobre os "caminhos para a santidade".
fonte : http://www.assombrado.com.br/
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